Conheça a importância do ômega-3, a gordura amiga do coração
É muito provável que você já tenha ouvido falar que alimentos com ômega-3 devem estar presentes na dieta. Afinal, poucas substâncias ficaram tão famosas nos últimos anos quanto esse ácido graxo, gordura essencial para o bom funcionamento do organismo. Uma série de estudos científicos comprovou a capacidade da substância para prevenir problemas de saúde. O corpo não o produz. Por isso, sua ingestão diária é importante e há alimentos ricos em ômega-3 a serem consumidos.
O ômega-3 auxilia na diminuição do colesterol ruim (LDL) e favorece o aumento do colesterol bom (HDL). Ajuda na redução da pressão arterial e evita a agregação de plaquetas, que pode formar coágulos e prejudicar a circulação sanguínea. No entanto, o brasileiro, em geral, sofre com a deficiência de ômega 3. Em média, consumimos apenas 66% do recomendado (confira a dose diária na tabela).
Para alcançar a recomendação nutricional basta consumir, por exemplo, porções de peixes de 3 a 4 vezes por semana. No caso das crianças a quantidade é 1 a 2 porções semanais.
- Grãos também são ricos no nutriente
Os peixes mais ricos em ômega-3 são sardinha, salmão e atum. Mas também é encontrado em outros alimentos como nozes, castanhas, sementes de linhaça, vegetais de folhas verde-escuras, azeite, óleos de soja e de canola. Cuidado com as frituras, pois elas retiram o ômega do alimento.
Veja abaixo outras formas que o ômega-3 Além de proteger o coração de doenças cardiovasculares, o ômega 3 beneficia o organismo de outras maneiras. Veja como:
Obesidade: está relacionada a inflamações e a substância tem propriedades anti-inflamatórias. Por ser um óleo, também aumenta a produção de hormônios que ajudam a saciar a fome.
Mente: protege contra déficits cognitivos, fortalecendo a memória. Como auxilia na regulação de neurotransmissores, melhora o humor e diminui a ansiedade.
Inflamações: ajuda no tratamento de dermatites e reduz inflamações causadas por artrite reumatóide graças a seu poder anti-inflamatório.
Crianças: nutriente essencial para o desenvolvimento cognitivo e visual do bebê antes e depois do nascimento. Logo, gestantes também devem consumir a gordura.
Atividade física: evita lesões musculares e reduz a necessidade do uso de anti-inflamatório para os atletas.
Disfunção lacrimal: conhecida também como “síndrome do olho seco”. O óleo é coadjuvante no tratamento que lubrifica a região ocular.
+ Veja também: Colesterol alto? Saiba o que mudar na alimentação