Saiba como identificar e prevenir o Zika vírus

24 de novembro - 2015
Por: Equipe Coração & Vida

Uma nova doença transmitida pela picada do mosquito Aedes aegypti está vitimando pessoas no Brasil: o vírus Zika. Até pouco tempo só se falava na dengue, depois veio a chikungunya, e agora o Zika, identificado no Brasil pela primeira vez em abril.

Microcefalia

O site Coração & Vida faz um alerta para que a população não descuide dos criadouros. A dica é sempre adotar hábitos como armazenar lixo em sacos plásticos fechados, manter a caixa d’água vedada e não deixar água acumulada em calhas.

Foto: Shutterstock
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Também é importante encher com areia os pratinhos dos vasos de plantas e tratar a água de piscinas e espelhos d’água com cloro.

Os últimos dados do Ministério da Saúde apontam para 739 casos suspeitos de microcefalia, identificados em 160 municípios de nove estados do Brasil. A principal hipótese para o surto continua sendo o contágio pelo Zika vírus.

A microcefalia é uma malformação congênita, em que o cérebro não se desenvolve de maneira adequada. Os bebês nascem com perímetro cefálico (PC) menor que o normal, que habitualmente é superior a 33 cm. Esse defeito congênito pode ser efeito de uma série de fatores de diferentes origens, como substâncias químicas e agentes biológicos infecciosos (bactérias, vírus e radiação).

O estado de Pernambuco mantem-se com o maior número de casos (487), seguido por Paraíba (96), Sergipe (54), Rio Grande do Norte (47), Piauí (27), Alagoas (10), Ceará (9), Bahia (8) e Goiás (01).

Foi notificado um óbito suspeito no Rio Grande do Norte, que ainda está sendo investigado.

Zika vírus

Quem contrai o vírus pode apresentar febre baixa, hiperemia conjuntival (olhos vermelhos) sem secreção e sem coceira, artralgia (dores em articulação) e exantema maculo-papular (erupção cutânea com pontos brancos ou vermelhos), dores musculares, dor de cabeça e dor nas costas.

Como ainda não existe um exame específico que identifica o vírus Zika, além do teste de sangue, que descarta doenças mais graves como dengue, chinkungunya, sarampo e mononucleose, o diagnóstico clínico do médico é imprescindível para identificar a febre.

Gestantes

É importante que as gestantes mantenham o acompanhamento e as consultas de pré-natal, com a realização de todos os exames recomendados pelo médico.

O Ministério da Saúde reforça ainda a orientação de não consumirem bebidas alcoólicas ou qualquer outro tipo de drogas, não utilizar medicamentos sem orientação médica e evitar contato com pessoas com febre ou infecções.

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