Caminhar faz bem ao coração

28 de janeiro - 2015
Por: Equipe Coração & Vida

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Milla Oliveira

A  caminhada é um exercício democrático e pode ser praticado por idosos, crianças e adultos, além de ser gratuito. Caminhar também proporciona energia ao organismo e ajuda a prevenir doenças cardiovasculares.  Para o coração, a caminhada é considerada a melhor atividade por ser amena e estimular o batimento cardíaco. Para se ter ideia do tamanho do benefício, praticar uma hora desse exercício diariamente mantém a pressão arterial mais baixa durante 24 horas.

O cardiologista Carlos Alberto Pastore, diretor do Serviço de Eletrocardiografia do Incor, explica que, durante a atividade física, os vasos ficam mais relaxados e por isso há diminuição da pressão. “No decorrer do tempo, a pressão diastólica vai dilatando os vasos e isso é altamente benéfico, pois o coração trabalha com menos resistência, relaxa a tensão das artérias”, diz.

Consciente de que a caminhada ajuda a controlar a taxa de triglicérides, um tipo de gordura que se acumula no sangue, o vendedor José Carlos Fraga, 56 anos, trocou o futebol pela atividade há seis anos, quando machucou um dos joelhos. “Comecei a caminhar para preservar a saúde e o médico me falou que é bom para manter os exames em dia”.

O vendedor faz o exercício diariamente e percorre uma média de cinco quilômetros durante uma hora. O cardiologista do Incor ressalta que basta esse período de sessenta minutos por dia para aproveitar os benefícios da atividade. “A pessoa fica mais calma e dorme melhor com apenas uma hora de caminhada diária”.

Segundo a Associação Americana do Coração, a prática diminui em 9,3% o risco de desenvolver uma doença coronariana. Além disso, a possibilidade de uma pessoa que caminha com frequência apresentar colesterol alto diminui em 4,3% e cai em 7,2% o risco de sofrer de hipertensão.

Quem já foi vítima de acidentes cardíacos como o infarto também pode caminhar, desde que haja acompanhamento médico. “É importante que a pessoa faça exercícios supervisionados, porque isso melhora a função cardíaca, promovendo uma microcirculação no local que sofreu um infarto”, diz o cardiologista do Incor.

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