Entenda a relação entre hipertensão e altas temperaturas

Instituto Nacional de Meteorologia emitiu alerta de “grande perigo”, com “risco de morte”, devido às altas temperaturas. Entenda:

15 de outubro - 2020
Por: Equipe Coração & Vida

 

Calor intenso e variação de altas temperaturas. É este o clima que chamou a atenção desde o início do último mês de setembro no mundo e, sobretudo, em quase todas as regiões do Brasil.

De acordo com dados do serviço sobre mudanças climáticas do programa europeu Copernicus, divulgado na quarta-feira 7 de outubro, o mês de setembro foi o mais quente já registrado no mundo — o que que indicou que 2020 pode ser o ano mais quente da História.

No país, o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu alerta de “grande perigo” em razão da onda de calor, já que altas temperaturas oferecem risco de morte por hipertermia: aumento descontrolado da temperatura do organismo.

“Em temperaturas extremamente quentes, o sangue fica mais grosso e, com isso, aumenta-se o risco de formar coágulos tanto nas artérias do coração, como nas do cérebro, o que pode levar ao infarto e ao acidente vascular cerebral”, explica o cardiologista, presidente do Conselho Diretor do InCor e da área de Cardiologia do Hospital Sírio-Libanês, Roberto Kalil.

Por isso, para quem tem outras doenças, sobretudo pressão alta, os cuidados com a saúde devem ser redobrados.

“É preciso manter a hidratação e evitar ambientes de calor extremo”, enfatiza.  A alimentação também deve ser leve, evitando sal e condimentos, e moderando o consumo de álcool, a fim de evitar que o organismo se desidrate.

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Revisão técnica
Prof. Dr. Max Grinberg
Núcleo de Bioética do Instituto do Coração do HCFMUSP
Autor do blog Bioamigo

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