Pesquisa reforça a importância de médicos no combate às fake news da saúde
Diante da crise sanitária da covid-19, comprovar a veracidade de notícias relacionadas à área se tornou essencial. Estudo aponta que 52% dos brasileiros são orientados por médicos sobre riscos de notícias falsas
Com a pandemia de covid-19, houve um crescimento das fake news ou notícias falsas relacionadas ao atual momento da saúde. São difundidas, principalmente, por redes sociais e aplicativos de mensagens – o que induz à desinformação e colocam em risco a própria saúde e integridade das pessoas. Por isso, buscar por informações provenientes de fontes seguras se tornou exercício fundamental.
De acordo com pesquisa da plataforma de saúde Doctoralia, em parceria com a empresa ORIGIN Health Company, 52% dos brasileiros são orientados por seus médicos sobre os perigos das notícias falsas na área da Saúde. Cerca de 5 mil pessoas, entre 18 e 75 anos, participaram do estudo. O levantamento obteve dados quanto à frequência na busca por informações, fontes consideradas seguras, além da opinião de pacientes sobre o papel da tecnologia no futuro do setor. A periodicidade com que os entrevistados leem sobre saúde também fez parte do questionário.
Eis o resultado: 30% dos brasileiros pesquisam sobre assuntos relacionados à saúde do país diariamente, 27% fazem isso semanalmente e 25% mensalmente. Para garantir a veracidade e credibilidade das informações, 28% dos entrevistados buscam fontes como organizações de saúde, 25% utilizam plataformas voltadas à saúde e 20% grandes meios de comunicação. Quanto ao futuro da saúde e como a tecnologia influencia este setor, 49% dos entrevistados afirmaram que a tecnologia é uma aliada na experiência do paciente, desde o momento do agendamento até a consulta. Outros 32% acreditam que ciência e inovação devem guiar médicos para moldar o futuro da saúde.
Revisão técnica
Prof. Dr. Max Grinberg
Núcleo de Bioética do Instituto do Coração do HCFMUSP
Autor do blog Bioamigo