Alimentos light e diet: por que devem ser evitados?

29 de julho - 2019
Por: Equipe Coração & Vida

 

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Você entende o que é um produto ‘light’? Sabe se a versão ‘light’ de um alimento é melhor do que a chamada de ‘diet’? Parece enquete fácil, mas a maioria da população ainda tem dúvidas quando o assunto é a tamanha diversidade de produtos que se encaixam nessas categorias. Por isso, é preciso ter cautela na hora de escolher o que levar para casa e, sobretudo, ler rótulos.

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De acordo com o Guia Alimentar do Ministério da Saúde, os alimentos diet podem ser utilizados em dietas cuja recomendação seja a restrição de certo nutriente, ou seja, não possui um ou mais ingredientes na composição — não sendo necessariamente isento de açúcar, ou formulado para o controle de peso corporal. Já um produto categorizado ‘light’ é, em geral, quando apresenta redução de pelo menos 25% de seu valor calórico, ou em determinado ingrediente — a exemplo de açúcar, gordura, colesterol, sódio, entre outros.

A nutricionista Paula Hertel afirma que o fato de ser reconhecido como ‘light’ não torna o produto, necessariamente, saudável. “Às vezes um determinado alimento pode ter 25% a menos de gordura do que o normal, mas quando você analisa a lista de ingredientes, vê que há uma quantidade alta de açúcar, por exemplo. Aí pode ser até melhor optar pela versão comum”, explica. “É sempre muito importante ler o rótulo dos produtos, principalmente a lista de ingredientes para saber o que você está comendo”, complementa.

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Para o Ministério da Saúde, de maneira geral, os produtos ‘light’ e ‘diet’ devem ser evitados, pois costumam ser produtos ultraprocessados, ou seja, conter muitos aditivos químicos a fim de preservá-los aumentando, assim, seu tempo de validade. 

De acordo com a especialista, o mais indicado é sempre o consumo da comida in natura, minimamente processada e preparadas em casa. Desta forma é possível controlar a adição de açúcar, gordura e sal. O Guia Alimentar do Ministério da Saúde destaca que “o problema principal com alimentos ultraprocessados é o risco de serem vistos como saudáveis, cujo consumo não precisaria mais ser limitado”.

Revisão técnica
Prof. Dr. Max Grinberg
Núcleo de Bioética do Instituto do Coração do HCFMUSP
Autor do blog Bioamigo

 

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