Junho chegou e a safra de frutas do mês é repleta de propriedades nutritivas. Além das mais conhecidas, como carambola, kiwi e tangerina, estão na lista da temporada alimentos mais exóticos, como atemoia, mangostão e laranja kinkan.

Saiba quais são os benefícios de aproveitar a temporada para consumir esses três alimentos.

Atemoia:
Alguns a chamam de fruta do conde, mas a verdade é que a atemoia é uma mistura entre a cherimoia e a pinha. Fonte de potássio, essencial na redução da pressão arterial, a fruta também é rica em fibras, o que ajuda na regulação da função intestinal, e dá maior sensação de saciedade. Segundo pesquisa da Universidade de Campinas (Unicamp), a casca e as sementes da atemoia também são ricas em fibras e minerais, e aproveitadas. As sementes podem ser trituradas e consumidas com sorvetes, iogurtes e frutas, e a casca entra na produção de compotas e geleias. Mas, atenção: por ser rica em carboidrato, é considerada uma fruta bastante calórica. Não deve ser consumida em excesso.

Mangostão ou Mangostin:
De origem asiática, o mangostão (também conhecido por ‘mangostin’) tem produção abundante na Tailândia, Cingapura, Malásia e Indonésia. A fruta possui grandes quantidades de proteínas e minerais, como ferro, magnésio, fósforo, potássio, zinco, cobre e manganês. Ainda contém os chamados fitonutrientes, como a xantonas, cujas propriedades são anti-cancerígenas, anti-inflamatórias e antibacterianas.

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Kinkan
São pequenas laranjas de sabor cítrico e ricas em vitamina C — o que estimula e aumenta a capacidade a função de cicatrização do organismo, e fortalece o sistema imunológico contra bactérias e agentes virais. A fruta também é rica em minerais como cobre, ferro e potássio. Para quem segue na dieta e evita o consumo de laranja, conhecida por seu alto teor calórico, a boa notícia: a kinkan é importante aliada da dieta, pois é livre de gordura, colesterol e tem baixo teor calórico, beneficiando a perda de peso.

Fonte: CEAGESP – Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo

Revisão técnica
Prof. Dr. Max Grinberg
Núcleo de Bioética do Instituto do Coração do HCFMUSP
Autor do blog Bioamigo