Compressa quente ou fria?

21 de outubro - 2016
Por: Equipe Coração & Vida

Quando você se machuca com uma pancada, um estiramento ou uma entorse, faz compressa de água quente ou fria? Principalmente entre os atletas, esse método é muito utilizado no caso de lesões ou traumas.

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Mas será que esses artifícios são realmente usados de maneira correta? Para evitar erros, é sempre indicado o acompanhamento de um profissional.

Segundo Leandro Gregorut, ortopedista da Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo, a compressa fria é ideal nos casos agudos que acabaram de acontecer, ou seja, após quedas, pancadas, distensões musculares ou lesões nas articulações, sendo recomendada nas primeiras 48 horas após o trauma.

Neste caso, ela tem o poder de diminuir o inchaço (edema), evitar o hematoma (sangramento interno), diminuir a dor e até mesmo anestesiar a parte afetada.

Já a compressa quente é ideal para realizar o  relaxamento muscular e articular. Pode ser usada nos casos de contraturas nas costas, dores crônicas nas articulações e em qualquer região que o paciente se sinta bem com o calor, pois além do relaxamento, promove também a diminuição da dor.

Há uma situação em específico que também pode ser utilizada somente com orientação médica, no caso de uma infecção de pele ou dente, que forma o famoso abcesso (pus). Neste último caso, o calor promove a liquefação da secreção e facilita sua drenagem espontânea, mas, caso seja realizada sem critério, pode piorar e espalhar o quadro infeccioso.

“Nunca realize a compressa quente nos casos de traumas agudos em menos de 72 horas do evento, pois irá aumentar o inchaço, a dor e o hematoma”, explica Gregorut.

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Revisão técnica
Prof. Dr. Max Grinberg
Núcleo de Bioética do Instituto do Coração do HCFMUSP
Autor do blog Bioamigo

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