Da universidade para o consultório

20 de outubro - 2014
Por: Equipe Coração & Vida
pneumologia
Brasil conta com mais de 360 mil profissionais cadastrados no Conselho Federal de Medicina / Foto: Shutterstock

Thassio Borges / Gabriela Queiroz

Comemorado no último sábado (18), o Dia do Médico chamou a atenção de todos para a valorização desta profissão tão nobre e importante. Atualmente, o Brasil conta com mais de 360 mil profissionais cadastrados no Conselho Federal de Medicina, sendo que, anualmente, 13 mil alunos se formam no curso.

Diante deste cenário, Coração & Vida consultou especialistas para colher dicas e conselhos que possam orientar aqueles que recém saíram das universidades. Para Roberto Kalil Filho, diretor das áreas de Cardiologia do Instituto do Coração (InCor), do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP e do Hospital Sírio-Libanês, foco e determinação são essenciais para quem deseja progredir na carreira.

“Quando você sai da faculdade, o primeiro passo é decidir qual será sua especialidade. A partir daí é necessário ter foco nesta área específica”, avalia o cardiologista. Confira o depoimento de Kalil Filho a seguir:

A dedicação à profissão também é destacada por Luiz Bortolotto, Diretor da Unidade de Hipertensão do InCor e professor livre-docente da FMUSP. Para ele, a geração de médicos que sai agora das universidades precisa também estar muito preparada para lidar com pessoas. “Para essa geração é um pouco complicado lidar com pessoas, então é necessário um foco diferenciado nesse ponto”, afirma o médico. Bortolotto cita ainda algo que deve ser levado em consideração não somente por médicos, mas para todos que estão ingressando no mercado de trabalho e buscam reconhecimento.

“[É necessário] gostar do que está fazendo. Ter a noção de que vai ter que trabalhar, que é uma vida sacrificada, mas que tem bons frutos se fizer do jeito correto”, completa. A opinião é endossada pelo também professor José Carlos Nicolau, diretor da Unidade de Doença Coronária Aguda do InCor.

“Faça aquilo que gosta, porque mesmo dessa forma, haverá coisas que você não gostará de fazer [na profissão]. Se a pessoa gosta da profissão, irá estudar muito e se dedicar em tempo integral à Medicina. Esse é o bom médico. O bom profissional não é aquele indivíduo que faz 10 coisas ao mesmo tempo, esse indivíduo não vai conseguir fazer a melhor Medicina possível, que é aquela feita com paixão, com gosto, com amor. É preciso se dedicar a isso de corpo e alma”, afirma.

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