Um salva-vidas

15 de maio - 2014
Por: Equipe Coração & Vida
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Foto: Shutterstock

Parte considerável dos óbitos por infarto ocorre pela falta de atendimento rápido. Isso acontece muitas vezes pela demora em chegar ao hospital mais próximo – 50% dos infartados morrem neste trajeto -, mas também pela falta de um equipamento que deveria ser disponibilizado em locais com grande circulação de pessoas. O desfibrilador automático externo, no lugar certo e na hora certa, pode ser um aliado para salvar milhares de vidas.

“Existem projetos de lei que preveem que para cada extintor de incêndio em edifícios haja também um desfibrilador à disposição”, diz o cardiologista Carlos Serrano, um dos diretores do Instituto do Coração (InCor), do Hospital das Clínicas de São Paulo (HCSP).

O aparelho é capaz de reestabelecer uma arritmia cardíaca, que leva à parada cardiorrespiratória. A reversão é possível graças à aplicação de descargas elétricas por meio de placas metálicas no tórax do paciente.

“Às vezes, a massagem cardíaca não surte efeito. Nem respiração boca a boca. É o choque que normaliza a arritmia e pode, assim, evitar morte ou sequelas. O desfibrilador é fácil de manusear, sendo que qualquer pessoa pode usá-lo para ajudar alguém que passe mal”, diz Serrano.

O equipamento realiza uma avaliação rápida das condições cardíacas do paciente e informa ao utilizador se um choque deve ser emitido ou não. Serrano defende que o aparelho entre na lista de prioridades das empresas que concentram muitas pessoas, sejam funcionários ou clientes. E que a população não tenha medo de manusear o desfibrilador num momento necessário – e decisivo.

 

 

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