Entenda a importância do check-up

20 de janeiro - 2015
Por: Equipe Coração & Vida

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Gabriela Queiroz

O começo de um novo ano traz diversas promessas que, na maioria das vezes, envolvem um cuidado maior com a saúde. É nesta época que muitas pessoas resolvem firmar um compromisso consigo mesmas: frequentar uma academia, matricular-se numa escola de dança, iniciar caminhadas diárias, entre outras opções.

Apesar disso, poucas se lembram de incluir nessa lista o check-up médico, que poderá revelar com detalhes o funcionamento de cada sistema do nosso corpo. Assim, é possível, inclusive, direcionar os esforços para alguma “área” que precisa de cuidados mais urgentes.

“O check-up consiste em exames preventivos. Ou seja, é algo que o individuo fará quando não estiver sentindo nada para dessa forma descobrir se há algum processo ou doença que precise de um tratamento e orientação específica”, explica José Carlos Nicolau, professor da faculdade de medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP) e diretor da Unidade de Doença Coronária Aguda do Incor.

Os exames inclusos em um check-up médico podem apontar o quadro clínico da saúde de uma pessoa considerando o “grupo” na qual ela está incluída. Ou seja, são avaliações que levam em consideração histórico familiar, idade, sexo, características físicas e cotidiano de cada um.

Segundo Nicolau, além do tipo de análise variar de acordo com cada paciente, a regularidade com que os exames devem ser realizados também vai depender do perfil da pessoa. “Um individuo com histórico de infarto de familiares com 40 anos deverá fazer exames preventivos já com uma idade precoce, para evitar problemas congênitos”, informa o cardiologista.

Nicolau acrescenta, no entanto, que se o paciente não se enquadra em nenhum grupo de risco, ou seja, não pratica esportes competitivos e não tem histórico familiar de doenças, deve começar a fazer alguns exames de sangue para ficar atento ao colesterol, pressão e problemas mais comuns que chegam com o envelhecimento. Nesse caso, estão incluídos homens com idade entre 40 e 50 anos e mulheres a partir dos 50. Para este grupo de pacientes, além do exame de sangue, recomendam-se também avaliação de esforço convencional — conhecida como teste ergométrico.

 

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