Estudo liga surto de febre amarela a mutações inéditas
16 de maio - 2017
Por: Equipe Coração & Vida
Pesquisadores do Instituto Oswaldo Cruz (IOC) detectaram oito mutações genéticas inéditas no vírus da febre amarela em circulação no País. Elas podem ajudar a explicar o atual surto da doença – o mais grave das últimas décadas, com mais de 200 mortes confirmadas.
Sete dessas variações estão associadas ao mecanismo de replicação (multiplicação) viral. Uma das hipóteses sob investigação é que o modo como o vírus se multiplica pode ter aumentado a eficiência da infecção de humanos. A descoberta, porém, não coloca em dúvida a eficácia da atual vacina contra a doença. Segundo os pesquisadores, ela continua a funcionar.