Estudo reforça chance de transmissão sexual do vírus zika
Dois estudos publicados nesta terça-feira, 5, na revista científica Cell, apresentam os últimos avanços nas pesquisas sobre o vírus zika.
Um deles, liderado por cientistas da Universidade de Pittsburgh (Estados Unidos), revela que os trofoblastos – uma camada de células envolvida na formação da placenta humana – são resistentes à infecção pelo zika e possuem potente ação antiviral.
O outro estudo, feito em camundongos geneticamente modificados e liderado por cientistas da Universidade de Washington (Estados Unidos), rastreou os tecidos mais vulneráveis à infecção por zika e concluiu que os maiores níveis virais se concentram no cérebro, na medula e principalmente nos testículos dos animais infectados – o que reforça a possibilidade de transmissão sexual.