Conheça os cuidados para evitar acidentes nas férias
Ter um período de recesso é saudável e importante para a saúde mental. No entanto, quando se trata de crianças, essa época só de diversão precisa ser supervisionada por um adulto para evitar acidentes nas férias e transformar o momento de descanso em dor de cabeça.
O Coração & Vida relacionou abaixo alguns dos principais cuidados para manter a segurança:
Na Praia
Destino muito procurado, mesmo nas férias de julho, algumas das coisas que podem acontecer são afogamentos ou desaparecimento de crianças. O ideal, então, é que os pais coloquem uma pulseira de identificação nos filhos, para tornar mais fácil a localização caso ela se afaste da família.
Para evitar afogamentos, é importante saber que deixar a criança com uma boia não é garantia de que ela estará segura no mar. Estar atento às sinalizações na praia e não entrar na água quando o mar estiver agitado, além de ficar o tempo todo perto das crianças são medidas protetoras.
O sol também pode causar problemas, caso não se use protetor solar. Ele deve ser aplicado 20 minutos antes da exposição ao sol, e precisa ser resistente à água e ao suor. Com reaplicação a cada duas horas, ou sempre que a criança se secar com a toalha, a diversão está garantida sem risco de queimaduras solares.
Em casa
Mesmo no conforto do lar, o descuido com as crianças pode resultar em acidentes. Quedas provocadas pelo uso de bicicleta, skate ou patins, por exemplo, podem causar lesões na cabeça. O ideal, então, é sempre usar um capacete durante a brincadeira. Além disso, é importante que a criança ande de bicicleta em locais seguros, longe do trânsito de carros.
Há também o risco de outras quedas, comuns na infância. Se a criança machucar a pele, basta cuidar do ferimento normalmente, lavando com água e sabão para prevenir infecções no local. Quando o local não está ferido, mas apenas inchado, o gelo pode ajudar a diminuir o desconforto.
Se a suspeita é de algo mais sério, o ideal é consultar um médico. Em caso de suspeita de fratura, o ideal é mobilizar o local o mínimo possível e levar a criança a um pronto socorro.
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Revisão técnica
Prof. Dr. Max Grinberg
Núcleo de Bioética do Instituto do Coração do HCFMUSP
Autor do blog Bioamigo