Gripe: vírus influenza pode levar a óbito. Pneumologista enfatiza a importância da vacinação

19 de maio - 2019
Por: Equipe Coração & Vida

 

Foto: Shutterstock
A imunização contra a gripe/influenza é segura, feita com vírus inativado, ou seja, mortos e, portanto, sem capacidade de provocar a doença. Foto: Shutterstock

A Campanha Nacional de Vacinação contra a gripe/influenza termina no dia 31 de maio, e o Ministério da Saúde espera imunizar 59,5 milhões de pessoas, ou 90% de cada grupo tido como prioritário. São eles: adultos com mais de 60 anos, crianças menores de seis anos, gestantes, e pessoas com doenças crônicas (diabetes, obesidade e doenças cardiorrespiratórias, entre outras).

Somente neste ano, o governo destinou 63,7 milhões de doses, a 41,8 mil postos de vacinação de todos os Estados do país. No Brasil, a imunização contra a gripe/influenza é segura, feita com vírus inativado, ou seja, mortos e, portanto, sem capacidade de provocar a doença. Mas a adesão à imunização ainda é baixa. De acordo com o Ministério da Saúde, até o momento, apenas 56% do público-alvo buscou a vacina.

Tida como doença sazonal, cuja incidência se dá no outono e inverno, a gripe/influenza é uma infecção aguda do sistema respiratório, provocado pelo vírus da influenza. Causada por mais de um tipo, são classificados de ‘influenza A’, ‘influenza B’ , entre os vírus predominantes, mas também há incidência dos tipos C e D — e cada um possui subtipos. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que cerca de 10% da população é infectada anualmente, e que 1,2 bilhão de pessoas apresentam risco elevado para complicações decorrentes da doença.

Somente neste ano, até o momento, foram registrados 535 casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave, que é quando a gripe/influenza evolui para um cenário mais crítico.

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“Estamos entrando na época do ano em que os vírus se proliferam com mais facilidade e a influenza pode, sim, atingir níveis graves”, explica o pneumologista do Instituto do Coração (InCor – HCFMUSP), ligado à Universidade de São Paulo, Carlos Carvalho. “Somente a vacina é capaz de prevenir estes vírus causadores de complicações que podem até levar a óbito”, enfatiza.

A vacina produzida para 2019 teve mudança em duas, de três, cepas, e protege contra os três subtipos do vírus da gripe que mais circularam no Hemisfério Sul, no último ano — de acordo com determinação da OMS.

Não perca tempo. Proteger-se com a vacina é essencial.

Revisão técnica
Prof. Dr. Max Grinberg
Núcleo de Bioética do Instituto do Coração do HCFMUSP
Autor do blog Bioamigo

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