Janeiro Branco: campanha alerta para importância de cuidar da saúde mental

24 de janeiro - 2020
Por: Equipe Coração & Vida

 

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Alterações no sono, falta de apetite e isolamento social podem ser indícios de condições que requerem ajuda psicológica  FOTO: gettyimages

O mês de janeiro é marcado pela campanha Janeiro Branco, cujo objetivo é conscientizar a população sobre a importância de reconhecer e tratar problemas  e condições considerados de saúde mental. Entre os principais estão depressão, ansiedade, dependência de substâncias químicas, bipolaridade, entre outros. E é preciso atenção: de acordo com a Organização Mundial de Saúde, uma em cada quatro pessoas será afetada por algum tipo de transtorno mental em algum momento da vida. Ainda segundo a organização, os dois mais comuns são os transtornos depressivo e de ansiedade.

No ranking mundial, o Brasil é o país com maior índice de transtornos de ansiedade e ocupa o quinto lugar nas taxas de depressão.

Doutora em Saúde Mental pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), a psicóloga Maria Alice Fontes afirma que falar sobre o assunto diminui o estigma dos desafios psicológicos e psiquiátricos. “Os transtornos mentais são problemas de saúde, assim como qualquer outro, e devem ser diagnosticados e tratados corretamente”.

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De acordo com a especialista, as doenças mentais podem ser desencadeadas por estresses como traumas psicológicos sofridos na infância, perda de um ente querido, mudança de emprego ou de escola, além da cobrança social de padrões de beleza e de comportamento. Por isso é importante observar alguns indícios. Alterações no sono ou no apetite, mudanças de humor repentinas, afastamento social, queda no rendimento em atividades rotineiras, problemas de raciocínio, maior sensibilidade e outros comportamentos incomuns ao paciente podem anunciar a necessidade de buscar ajuda psicológica.

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E há muitos tipos de tratamento. “Em muitos casos, a combinação de medicamentos e psicoterapia funciona bem”, avalia Maria Alice. Mas é importante lembrar que o acompanhamento e indicação  de tratamento são 100% individualizados.

Revisão técnica
Prof. Dr. Max Grinberg
Núcleo de Bioética do Instituto do Coração do HCFMUSP
Autor do blog Bioamigo

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