O konjac, também conhecido como konjak ou konjaku, é uma planta medicinal de origem japonesa e indonésia a partir da qual se produz  pastas, geleias e massas. É consumida tradicionalmente em bloco, mas se popularizou no Ocidente na forma de macarrão.

Possui textura gelatinosa pouco semelhante às massas tradicionais, mas é uma ótima opção para incrementar dietas lowcarb ou de baixo carboidrato. A maior parte de sua composição é água. Também não possui sabor acentuado, por isso, deve ser preparado com molhos, temperos e outros alimentos que darão gosto ao prato.

Nos Estados Unidos, ele é conhecido como miracle noodle (macarrão milagroso) e acabou se tornando febre no país depois que a chef-celebridade britânica Nigella Lawson falou sobre os benefícios do alimento.

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Diferente de outras massas tradicionais, o konjac é rico em fibras. “Muita gente não sabe, mas a fibra é um carboidrato não digerível. Portanto, não é absorvido, não contabiliza calorias”, explica a nutricionista Paula Hertel. “As fibras auxiliam no controle do apetite, do colesterol e da glicemia”, complementa.

Enquanto o konjac conta com apenas 9 calorias por 100 gramas de alimento, a mesma quantidade de uma massa tradicional qualquer equivale a 175 calorias. A iguaria asiática também causa sensação de saciedade. Isso porque há em sua composição uma fibra em especial denominada glucomanano, que não é digerida pelo organismo e absorve até 100 vezes o seu volume em água. Por isso, ao entrar em contato com o líquido, essa fibra se expande, aumenta de volume e preenche boa parte do estômago — o que promove sensação de saciedade.

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É devido a sua composição de água e glucomanano, que o macarrão tem seu aspecto viscoso. Os benefícios da ingestão do konjac, no entanto, vão muito além do emagrecimento. Confira:

Melhora o fluxo intestinal:
Seu alto teor de fibras contribui na regulação do funcionamento do intestino.

Reduz os níveis de colesterol:
A fibra glucomanano consegue eliminar naturalmente os níveis elevados de colesterol.

Reduz os níveis de glicose:
Estudos associam o alimento a redução dos níveis de glicose, melhorando a sensibilidade à insulina e prevenindo diabetes e pressão alta.

Melhora a aparência da pele:
As fibras presentes no alimento contribuem ainda com a saúde da pele.

Revisão técnica 
Prof. Dr. Max Grinberg
Núcleo de Bioética do Instituto do Coração do HCFMUSP
Autor do blog Bioamigo