Médicos defendem melhora em cuidados paliativos
Acontece hoje na Academia Nacional de Medicina o simpósio “O direito de morrer”, que irá abordar a importância dos cuidados paliativos – aqueles introduzidos após o diagnóstico de doença incurável.
Pesquisas publicadas na revista “Lancet oncology” mostram que, na América Latina, o consumo de analgésicos é muito baixo em comparação com países desenvolvidos. Segundo o oncologista Daniel Tabak, coordenador do simpósio, este é um dos melhores indicadores para avaliar a qualidade dos cuidados paliativos.
Nenhum país latino-americano apresenta consumo per capita superior a 15mg, enquanto que, em nações desenvolvidas, este número varia de 50mg a 400 mg.
Um importante aspecto que explica o baixo uso é a má distribuição. Outro aspecto é cultural: os latinos têm mais dificuldade de lidar com a morte do que os anglo-saxões e orientais.