Não há relatos de casos de zika nas Olimpíadas, diz OMS
A Organização Mundial da Saúde (OMS) informou que não houve relatos de casos de zika durante os jogos Olímpicos do Rio de Janeiro.
Segundo a OMS, o dado preliminar confirma que as condições climáticas da época e a mobilização no combate ao mosquito ajudaram na redução da proliferação do mosquito.
Até o dia 9 de julho, o Brasil registrou 174.003 casos prováveis de febre pelo vírus em 2016. O estado com maior número infecções pelo zika é a Bahia, com 48.010 casos, seguido pelo Rio de Janeiro, com 46.022 casos.
Em fevereiro de 2016, a OMS declarou emergência internacional de saúde pública por conta do vírus zika e sua possível associação com a microcefalia e síndromes neurológicas.
O alerta é emitido em casos extremos, como ocorreu com o vírus ebola, e ajuda a mobilizar recursos para o combate à doença.
No início de setembro, a OMS decidiu manter o caráter de emergência global por causa do vírus. O zika é transmitido pela picada do mosquito Aedes aegypti.
O site Coração & Vida faz um alerta para que a população não descuide dos criadouros.
A dica é sempre adotar hábitos como armazenar lixo em sacos plásticos fechados, manter a caixa d’água vedada e não deixar água acumulada em calhas.
Também é importante encher com areia os pratinhos dos vasos de plantas e tratar a água de piscinas e espelhos d’água com cloro.
Balanço
Durante os 17 dias de competição, o Centro Integrado de Operações Conjuntas da Saúde Nacional (CIOCS), do Ministério da Saúde, registrou 11.235 atendimentos dentro e fora das instalações olímpicas, estádios da competição e outros locais de grande concentração de turistas.
Em operação desde o dia 29 de julho, o centro segue em funcionamento até o dia 20 de setembro para atender Paralímpicos e monitorar o retorno das delegações e turistas aos seus países de origem.