No fim da vida, brasileiro prioriza prolongar dias a sentir menos dor

08 de maio - 2017
Por: Equipe Coração & Vida

Optar por um cuidado que reduza a dor e que permita o paciente estar com a família, em vez de uma assistência focada no prolongamento dos dias dentro de uma UTI, tem sido uma escolha cada vez mais aceita quando se trata de doença grave e incurável.

Mas não ainda no Brasil. Estudo feito em quatro países (Estados Unidos, Japão, Itália e Brasil) pela revista “The Economist” e a Kaiser Foundation mostra que estender os dias o máximo possível é “extremamente importante” para 50% dos brasileiros, quando estimulados a pensar sobre o próprio fim da vida dentro de um hospital.

Nos EUA, na Itália e no Japão, as taxas foram bem inferiores (entre 9% e 19%) e a prioridade são os cuidados paliativos e uma morte sem dor, desconforto ou estresse. No Brasil, só 42% veem isso como muito importante.

As entrevistas nos quatro países foram por telefone (fixo e celular). No Brasil, participaram 1.200 moradores, de todas as regiões e de diferentes níveis de escolaridade. Para os pesquisadores, a forte religiosidade dos brasileiros influencia na concepção que têm sobre os cuidados que desejariam no fim.

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