Gabriela Queiroz

Treze de outubro marca o dia do Terapeuta Ocupacional no Brasil. O profissional é responsável por auxiliar na reabilitação de pessoas com distúrbios físicos, mentais, emocionais e sociais. É ele quem cuidará para que o paciente consiga integrar-se novamente à sociedade.

“Em poucas palavras, o profissional de T.O. (Terapia Ocupacional) procura trabalhar a independência e autonomia física e mental de pessoas que sofreram algum tipo de trauma”, explica Rosana Silvestre de Oliveira, coordenadora do curso de Terapia Ocupacional do Centro Universitário Católico Salesiano de Lins.

Segundo Rosana, um paciente que sofreu um AVC (Acidente Vascular Cerebral), por exemplo, e ficou com parte do corpo paralisada, terá de aprender a conviver com esta nova condição. É aí que entrar o terapeuta ocupacional, desenvolvendo técnicas para que o paciente se adapte às suas limitações, tanto física, quanto psicologicamente.

O terapeuta ocupacional está habilitado a tratar desde idosos com limitações a crianças com problemas de aprendizado e até mesmo profissionais com rotinas árduas de trabalho. “Além da reabilitação, lidamos muito com prevenção. Por exemplo, pessoas que ficam muito tempo na frente do computador, podem vir a desenvolver alguma disfunção. Estas devem ter o ambiente de trabalho modificado. Nós, então, tomamos conta de aumentar as telas do computador, melhorar os assentos, entre outras mudanças”, explica Rosana.

Ao longo de sua carreira, portanto, o profissional de terapia ocupacional poderá trabalhar em hospitais, asilos, instituições pediátricas, presídios, creches, UTIs e até mesmo em empresas.