Os benefícios da atividade física para viver melhor

19 de agosto - 2015
Por: Equipe Coração & Vida

Basta uma caminhada diária de 30 minutos. Exercícios mais intensos, como uma corrida, uma pedalada acima de 15 quilômetros, uma aula de natação ou um treino de artes marciais são recomendados três vezes por semana. Não importa o nível de esforço ou o quanto a atividade faz suar a camisa, e sim, a frequência com que é realizada.

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Você sabia… Que a atividade física é o principal remédio para a memória?

“A atividade física, por si só, não garante uma boa saúde – pois isso também depende de fatores como a genética e os hábitos alimentares. Mas garante, certamente, mais saúde”, afirma o Dr. Celso R. F. Carvalho, fisioterapeuta e professor associado da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.

Os benefícios da atividade física para viver melhor
Foto: Shutterstock

Ainda que a pessoa tenha um histórico familiar de doenças como diabetes e hipertensão, por exemplo, ela terá menor probabilidade de desenvolvê-la se praticar exercícios com regularidade.

Manter o corpo em movimento também promove benefícios à saúde mental.

“As atividades aeróbias, aquelas realizadas em ritmo constante e por um período superior a 25 minutos – como hidroginástica, bicicleta, caminhada e corrida leve – são boas para estimular a memória.

Se o objetivo é aprimorar a coordenação motora, prefira modalidades de ação mais complexa, como dança, tai chi chuan, pilates e ioga, excelentes para garantir flexibilidade e tonificação muscular”, explica.

O hábito de se exercitar ainda traz outra vantagem: a melhora do humor. “Durante a prática, o organismo libera substâncias que dão prazer ao indivíduo. Essa liberação é mais significativa quanto maior a satisfação por realizar tal atividade”, ressalta.

Confira as dicas do especialista para escolher a atividade física ideal, sob medida para cada idade e estilo de vida:

Idosos: Tudo dependerá do estilo de vida e dos antecedentes clínicos de cada pessoa, como obesidade, hipertensão, entre outros.

Se for um idoso ativo, acostumado a se exercitar, ele poderá praticar atividades mais intensas após liberação do seu médico.

Pessoas sedentárias ou debilitadas por alguma doença devem iniciar qualquer atividade física com acompanhamento médico.

Obesos: É importante não sobrecarregar as articulações dos joelhos, tornozelos e região do quadril. Pilates, hidroginástica, ioga e bicicleta são algumas sugestões.

Se o objetivo é perder peso, 60 minutos é o tempo ideal, sempre respeitando a frequência cardíaca (número de batimentos por minuto) e os limites do corpo. Devido ao sobrepeso, o cansaço chega mais rápido.

Gestantes: Em uma gravidez normal, a mulher ativa geralmente mantém a rotina de exercícios na mesma intensidade até o final do segundo trimestre. A partir daí, deve-se diminuir o ritmo.

Quando a gestante não praticou nenhuma atividade nos 12 meses anteriores à gestação, é melhor começar com caminhadas leves. Mulheres obesas ou com sobrepeso devem procurar orientação médica.

Crianças: Devem realizar atividades em grupo, compatíveis com o seu desenvolvimento motor. Até os cinco anos: rolar, correr e pular. Dos seis aos dez anos: andar de bicicleta, pular corda, malabarismo com duas ou três bolas, pega-pega, esconde-esconde, entre outras.

“Além de melhorar o condicionamento físico, são brincadeiras que estimulam a habilidade motora”, considera.

Em relação às atividades competitivas, o especialista alerta: “São recomendadas desde que a necessidade de vencer ocorra por vontade da criança, e não por imposição dos pais ou treinadores”.

Revisão técnica
Prof. Dr. Max Grinberg
Núcleo de Bioética do Instituto do Coração do HCFMUSP
Autor do blog Bioamigo

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