Rússia usa hipnose e água benta para “curar homossexualidade”
Ser gay deixou de ser considerado oficialmente um transtorno mental na Rússia há quase duas décadas. O país retirou, em 1999, a homossexualidade da sua lista de doenças mentais, com 26 anos de atraso em relação a Estados Unidos e 7 anos depois da OMS (Organização Mundial da Saúde).
Extraoficialmente, porém, a homofobia ainda é forte no país, e há quem siga oferecendo controversos métodos de “cura gay”. Após denúncias de perseguições a homossexuais na república russa da Chechênia, testemunhos de pacientes dessas “curas” começaram a vir à tona, alguns deles relatando impactos “catastróficos” em suas vidas.
Um dos pioneiros nesses “tratamentos” contra a homossexualidade é o psicoterapeuta Yan Goland, que alega ter “curado” 78 homossexuais e 8 transexuais, seguindo um método que inclui “extinguir” a atração por pessoas do mesmo sexo usando sessões de hipnose que podem durar até oito horas. Água benta também é um método utilizado.