Não é de hoje que se fala dos perigos da gordura trans, afinal, ela pode elevar o colesterol ruim (LDL), diminuir o colesterol bom (HDL), aumentar a obesidade abdominal e provocar um processo inflamatório no organismo, além de aumentar o risco de desenvolver diabetes.

Por essa razão, é importante evitar consumir esse tipo de gordura. O problema, no entanto, é que ela está presente em muitos alimentos industrializados. A nutricionista Paula Hertel explicou ao Coração&Vida que não existe um consumo recomendado para a ingestão da gordura trans, sendo que o recomendado é evitar completamente.

“A ‘recomendação’ é que seja consumida de forma restrita e limitada, ou seja, o mínimo possível. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estabelece que no máximo 1% das calorias totais da dieta devem ser provenientes de gordura trans, ou seja, para uma dieta de 2.000 kcal, por exemplo, a ingestão máxima de gordura trans deve ser de 2,2g”, afirmou.

Desde agosto de 2006 está em vigor a norma da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) que obriga os fabricantes a especificarem a quantidade de gordura trans contida nos alimentos. Com isso, é possível fugir do consumo observando os rótulos dos alimentos.

Paula Hertel explica que podemos encontrar a gordura trans principalmente nos alimentos industrializados, como sorvetes, batatas-fritas, salgadinhos em pacote e biscoitos.

“É possível controlar o consumo de gordura trans na dieta, observando as quantidades presentes nas tabelas nutricionais dos produtos embalados”, concluiu.

A seguir, o Coração & Vida aponta os principais produtos alimentícios onde podemos encontrar gordura trans:

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Revisão técnica
Prof. Dr. Max Grinberg
Núcleo de Bioética do Instituto do Coração do HCFMUSP
Autor do blog Bioamigo