O mês de outubro chegou e com ele ainda mais flores da primavera. Além de ser caracterizada pela temperatura amena, a agradável época entre o inverno e o verão traz ainda mais alegria, com diferentes espécies de flores se abrindo e colorindo a paisagem. E não apenas nas ruas e jardins. Ambientes de trabalho e diversos cômodos de casa ganham destaque com lindos arranjos.

Tanto é que o feng shui, técnica milenar chinesa de harmonização energética dos ambientes, destaca a importância de ter flores naturais por perto. Mas, afinal, de que foram tal hábito impacta a saúde?

De acordo com a alergista do Hospital Sírio-Libanês, Fanny Dantas de Lima, há certos tipos de flores que produzem alta quantidade de pólen (espécie de micro grãos presentes em flores, folha e certos tipos de plantas), e devem ser evitadas em ambientes fechados.

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Entre as principais espécies produtoras da substância — altamente nutritiva e principal fonte de alimento das abelhas — estão os girassóis e lírios. Plantas com cheiro forte, como jasmim e gardênia, também devem ser evitadas. “Cerca de 10% das pessoas desenvolvem polinose, a alergia caracterizada pela sensibilidade ao pólen”, explica Fanny.

“No Brasil, como temos uma variação de clima contínua, tendo dias quentes durante o ano inteiro, as plantas polinizam em diferentes épocas. Isso significa que há uma quantidade contínua e menor de pólen no ar”, complementa.

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Assim como em outros quadros alérgicos, olhos vermelhos, inchados, lacrimejantes, além de espirros e coceira nasal, são os principais sintomas da condição. Por isso, a especialista explica que o ideal é optar por decorar os ambientes com plantas compostas sobretudo por folhas, como a samambaia.

Revisão técnica
Prof. Dr. Max Grinberg
Núcleo de Bioética do Instituto do Coração do HCFMUSP
Autor do blog Bioamigo