Curso atualiza sobre SCA e reúne especialistas em São Paulo

05 de maio - 2014
Por: Equipe Coração & Vida
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Foto: Lauro Toledo

A falta de atualização pode representar um risco. O alerta vem do cardiologista Felipe Gallego, do Hospital Sírio-Libanês e do Instituto do Coração do Hospital das Clínicas (InCor/HC), que coordenou no último dia 26 um curso sobre síndrome coronariana aguda (SCA). O evento reuniu especialistas de todo o País no Instituto Sírio-Libanês de Ensino e Pesquisa, em São Paulo.

“Daqui a um ano, uma nova conclusão pode indicar que há uma alternativa melhor para a maneira como tratamos o paciente hoje”, afirma Gallego. “Por ser tão prevalente, a medicina estuda muito as doenças cardiovasculares. Até porque em um tempo relativamente curto tudo pode mudar, progredir.”

A SCA, principal causa de hospitalização no mundo, designa um conjunto de sinais e sintomas relacionados ao coração, uma série de doenças resultantes da diminuição do fluxo sanguíneo para o músculo cardíaco. Entre elas, estão o infarto e a angina.

O quadro mais comum surge após a formação de um trombo no interior da artéria coronariana. Placas de gordura (a chamada aterosclerose) se acumulam na parede das artérias e, com o bloqueio, o fluxo sanguíneo acaba reduzido. Mas o maior perigo é quando elas se rompem, liberando um coágulo que pode obstruir totalmente a passagem do sangue ao coração.

De acordo com o diretor da unidade de Coronariopatia Aguda do InCor, José Carlos Nicolau, entre as doenças do coração, a mais letal é a coronariana aguda, com tendência de crescimento. “A partir dos 50 anos, sobe para 50% o risco de morte por males cardíacos. Como é sabido, a população está mais idosa e isso requer cuidados ainda maiores”, alerta o especialista.

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