Sírio-Libanês inaugura UTIs cardiológicas mais humanizadas

15 de julho - 2016
Por: Equipe Coração & Vida
Cardiologista Roberto Kalil Filho - Foto: Divulgação/Hospital Sírio-Libanês
Cardiologista Roberto Kalil Filho – Foto: Divulgação/Hospital Sírio-Libanês

A nova Unidade de Terapia Cardiológica do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, que foi inaugurada nesta sexta-feira (15 de julho), associa alta tecnologia à tendência mundial de humanização do atendimento aos pacientes críticos internados.

A ala nova tem 12 quartos amplos, confortáveis e equipados com aparelhos de última geração. Além da luminosidade natural, cada acomodação tem sofá, banheiro e aparelho de televisão privativos.

Nesses espaços, os cardiopatas de alta complexidade internados poderão ficar acompanhados dos familiares em tempo integral e não haverá limitação para horário de visita.

“No mundo inteiro, as Unidades de Terapia Intensivas (UTIs) estão seguindo essa tendência de humanização”, disse o diretor geral do Centro de Cardiologia do Sírio, Roberto Kalil Filho.

Segundo o cardiologista, além do conforto e da segurança, os pacientes internados na UTI Cardiológica do Sírio-Libanês terão acompanhamento psicológico contínuo, sob a coordenação da psicóloga Maristela Temer.

“Sabemos o quanto é importante a assistência contínua de psicólogos e a presença da família 24 horas para a recuperação do pacientes, principalmente, depois de cirurgias cardíacas”, afirmou Kalil.

A coordenadora da UTI Cardiológica e da Unidade Avançada de Insuficiência Cardíaca do Sírio-Libanês, Ludhmila Hajjar, disse ainda que a humanização e a assistência de qualidade no hospital “garantem excelentes indicadores clínicos”.

O Sírio-Libanês de São Paulo foi o primeiro hospital brasileiro a ter uma UTI, em 1971. As primeira unidades de terapia intensiva no mundo são da década de 60.

Os 12 novos quartos individuais mais modernos se unem aos 11 leitos de UTI já existentes no hospital destinados ao diagnóstico e tratamento de pacientes portadores de cardiopatias de alta complexidade. Entre os que integram esse grupo, estão adultos e crianças que passam por transplantes cardíacos e os recebem coração artificial interno ou externo.

Foto: Divulgação - Hospital Sírio-Libanês
Foto: Divulgação – Hospital Sírio-Libanês

Filantropia

Durante a inauguração, o cardiologista Roberto Kalil Filho falou sobre a importância do projeto de filantropia do Sírio-Libanês, o Coração Novo, realizado em parceria com o Governo Federal.

“Dos 16 transplantes cardíacos feitos no último ano e meio, 14 foram para pessoas carentes”, disse Kalil. “O Sírio é um hospital que tem um papel superimportante na sociedade”, acrescentou o cardiologista.

Esse projeto também já ajudou pacientes que receberam corações artificiais, procedimentos que custam mais de R$ 1 milhão. Três dos quatro já colocados pelo hospital foram custeados pela filantropia do Sírio.

Segundo o diretor de cirurgia cardíaca do Sírio-Libanês, Fábio Jatene, os corações artificiais são colocados em pacientes que aguardam um órgão para o transplante. Com o uso dos ventrículos artificias, o cardiopata ganha meses ou até mesmo anos de vida enquanto não encontram um doador compatível.

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