USP distribui senhas para fornecer substância contra o câncer
Após a liberação da entrega da fosfoetanolamina sintética para pacientes com câncer pelo Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), na sexta (9), a procura pelas cápsulas foi grande ontem na Universidade de São Paulo (USP), em São Carlos. Com filas, foi necessário até a distribuição de senhas.
A alta demanda já preocupa a universidade, que divulgou um comunicado informando que não tem condições de produzir a substância em larga escala para atender às liminares, “que serão cumpridas dentro da capacidade da instituição”.
A fosfoetanolamina não tem registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e não passou por todos os testes necessários. Em carta dirigida a pacientes com câncer, a USP alerta que a substância não é um medicamento.