‘Plogging’: nova tendência esportiva conquista estrangeiros

19 de junho - 2019
Por: Equipe Coração & Vida
Anna Christopherson foi uma das primeiras 'ploggers' de Edimburgo (Foto: JP)
Anna Christopherson foi uma das primeiras ‘ploggers’ de Edimburgo (Foto: JP/inews.uk)

Você já imaginou como seria possível unir corrida de rua e preservação do ambiente? Não? Mas, acredite: esta união existe, nasceu na Suécia, se espalhou pela Europa e começa a chamar atenção na América Latina. Mas, calma! Não é preciso ser profissional para dar início à prática. A ideia tem nome estranho, é verdade – junção de ‘plokka up’, do sueco, ‘recolher’, com ‘running’, do inglês, que significa ‘correr’ – mas a prática é bastante simples. Trata-se de exercitar-se ao ar livre, ao mesmo tempo em que se recolhe o lixo do ambiente.

Criada pelo ambientalista Erik Ahlström que, após se mudar para Estocolmo, na Suécia, achou a cidade bastante suja. Por isso, começou a organizar grupos de corrida onde os participantes, equipados com luvas e sacos de lixo, iam recolhendo resíduos espalhados pelas ruas. Além de fazer bem para a natureza, é um exercício e tanto para o corpo. A cardiologista do Hospital Albert Einstein, Gabriela Ramalho explica que o plogging pode ajudar no fortalecimento muscular dos membros inferiores e do abdômen. “Para recolher o lixo durante a corrida ou caminhada é necessário o agachamento, que, quando feito de forma adequada, potencializa o exercício em questão”, explica. “No entanto, é importante não se distrair com conversas durante a atividade, para não desaquecer o corpo”, orienta.

A especialista também ressalta que a forma correta de agachar é contraindo os membros inferiores e o abdômen. Para evitar tonturas durante o plogging, é preciso estar bem hidratado e alimentado. “Olhar pra frente ao invés de olhar para baixo durante o agachamento também ajuda”, pontua.  A ideia teve tanto sucesso nas redes sociais que, até o momento desta publicação, passava de 70 mil menções, e já é identificada pela hashtag #plogging. Também chamou a atenção do Greenpeace Brasil, que destacou: 30 minutos praticando a modalidade é possível queimar até 300 calorias.  Agora, é esperar para ver se a moda pega no Brasil.

Revisão técnica

Prof. Dr. Max Grinberg
Núcleo de Bioética do Instituto do Coração do HCFMUSP
Autor do blog Bioamigo

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